Compliance e Gestão de Risco nas Rotinas do RH.

Praticas ainda desconhecidas no meio empresarial, mas que vêm a cada dia ganhando mais espaço dentro das organizações, a integração da gestão de risco e Compliance, podem beneficiar empresas e prevenir ameaças externas e internas que levem risco às empresas.

O que é Gestão de Risco?

Se trata de uma série de atitudes que visam mensurar e combater os riscos e evitar que eles comprometam os lucros. São processos que tem como objetivo, corrigir deficiências e evitar falhas que comprometam a organização. Significa também, criar estratégias que possibilitem o equilíbrio entre metas a serem cumpridas e as ameaças que as cercam.

Independente do tamanho da empresa, a gestão dos riscos é parte decisiva para definir o futuro e a capacidade de crescimento.

O que é Compliance?

Compliance, vem do verbo “to comply”, em inglês, que em tradução livre significa “cumprir”. Em definição, é a ação de estar em conformidade com as regras, um critério de cumprimento às legislações vigentes.

No Brasil, a utilização de Compliance, teve início nas instituições financeiras, com criação da Lei de Prevenção a Lavagem de Dinheiro (9.613/98). Essa Lei obrigou, sob pena de responsabilização civil e criminal de seus dirigentes, que as instituições criassem departamentos para prevenir e monitorar a lavagem de dinheiro.

Dessa forma, termos jurídicos estrangeiros foram aplicados a rotina das organizações brasileiras, como por exemplo, “KYC (Know Your Customer)” e ” KYE (Know Your Employee)”, que significam respectivamente “Conheça o seu Cliente” e “Conheça o seu Funcionário”.

Mas em que Compliance e Gestão de Risco têm a ver com as rotinas do RH?

De certa forma, as relações com clientes e funcionários pode ser a causadora da quebra de Compliance. O termo conheça seu cliente, pode ser aplicado diretamente nas questões do RH no aspecto preventivo, como por exemplo, na terceirização, onde você é cliente.

Se a sua empresa, sem agir preventivamente, contrata uma prestadora de serviços que está envolvida em processos trabalhistas, e no decorrer da prestação do seu serviço, acontece um acidente de trabalho por negligência dessa terceirizada, a sua empresa será punida por responsabilidade subsidiária. Isso irá causar dano financeiro e a imagem da sua empresa.

Por isso, é importante que ao contratar um prestador de serviços, seja levado em consideração todo o histórico da empresa. Ou seja, a adoção de uma política de Compliance no sentido de KYC.

Agora, quando se fala em KYE, são várias estratégias que podem ser criadas, como por exemplo, uma investigação social, que não infrinja normas trabalhistas na hora da contratação. Exigir que o candidato tenha bons antecedentes cíveis e criminais é uma boa prática.

Outra forma de criar uma política de Compliance e gestão de Risco é adotar práticas como treinamentos, palestras, participação nos lucros, adoção de códigos e condutas, canais de denúncia de abusos dentro do ambiente corporativo, para evitar denúncias de assédio, seja moral, sexual ou discriminação. Isso fará com que apenas funcionários que estejam realmente comprometidos com a empresa, sejam mantidos.

Controles eficientes de jornada de trabalho, são eficientes para evitar reclamações trabalhistas por horas extras. Tudo isso deve fazer parte de uma política de Compliance e Gerenciamento de Risco.

E é bom salientar que a tecnologia deve ser utilizada a favor do RH. Quando se automatiza os processos, está se otimizando tempo e recursos. O planejamento de forma estruturada, minimiza riscos desnecessários.

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