Apesar de estar cada vez mais moderno, o setor de Recursos Humanos precisa adotar algumas práticas para garantir a sua boa gestão. Um planejamento bem estruturado irá evitar problemas tanto para funcionários quanto para os gestores. Por isso, é fundamental traçar um plano de sucessão de carreira.
Esse é um assunto um pouco controverso, e de certa forma, trabalhoso para as organizações, porque nunca há um consenso entre os colaboradores, pois alguns apoiam a ideia, e a vêem como um investimento, enquanto outros acham que não é uma boa forma de investir os recursos da companhia.
É natural que surjam algumas dúvidas quando o assunto plano de sucessão vem à mente dos gestores. Sendo assim, no artigo de hoje, iremos te explicar um pouco mais sobre essa questão, e também, como você pode planejá-la e aplicá-la em sua empresa.
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Plano de sucessão
Primeiramente, vale a explicação sobre o que é um plano de sucessão. Ele é uma tarefa que tem como propósito escolher um substituto para cargos importantes dentro de uma empresa.
Os gestores terão como missão capitanear profissionais que estejam qualificados para assumirem um determinado cargo caso algum contratempo ocorra com os colaboradores que trabalham nestas funções.
Por isso, é fundamental que a gestão estratégica seja muito bem elaborada, para que a companhia possa se organizar e antecipar possíveis cenários adversos. Por isso, ele deve ser estruturado a partir de uma avaliação contínua do negócio e também da sua cultura organizacional.
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Montando um plano de sucessão
Como dissemos anteriormente, é muito importante saber como traçar um plano de sucessão, para que a sua empresa esteja preparada para as situações futuras. Por isso, você deve colocar em prática algumas dicas, como:
- Avaliação interna da empresa, com as estratégias e identificação dos cargos líderes;
- Mapeamento de competência de todas as posições;
- Identificar os possíveis sucessores para os cargos;
- Criar estratégias e ser transparente durante todo o processo de transição;
- Saber gerir a estratégia, para que ela tenha continuação futuramente na empresa.
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Mas, e na prática?
Agora que você já sabe como montar um plano de sucessão, é hora de ver na prática como isso funciona.
Antes de tudo, vale ressaltar que as empresas precisam trabalhar com antecedência. Isso significa que é preciso capacitar o profissional que vier a estar apto para assumir a função.
Por muitas vezes, as organizações só tomam alguma atitude quando o colaborador deseja sair do seu cargo. Por não ter um plano de sucessão definido, acabam perdendo um tempo valioso para elaborá-lo e executá-lo.
Outro fato a ser considerado diz respeito aos possíveis candidatos a ocupar os cargos. É importante que haja outras alternativas, caso o escolhido para a função eventualmente não consiga assumí-la.
Por isso, é crucial não limitar o plano de sucessão apenas a alguns candidatos. Às vezes, um trabalhador de outro setor pode vir a ter as habilidades necessárias para assumir o cargo em questão. Isso também irá evitar que funcionários possam se sentir desprestigiados.
Após identificar os funcionários habilitados, também é importante constatar se existem falhas no quadro de trabalhadores. Com isso, você poderá observar se será necessário realizar contratações externas.
Por fim, esteja sempre atento ao desempenho interno dos seus funcionários. Sempre que eles se destacarem em suas funções e contribuírem para o crescimento da empresa, anote a informação. Isso irá ajudar na identificação de competências e habilidades, que ajudarão na elaboração do plano de sucessão.
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Benefícios
Ao longo deste artigo, citamos algumas práticas que você deve considerar na hora de elaborar um plano de sucessão. Além disso, existem uma série de vantagens que sua empresa terá ao estruturar a estratégia a ser utilizada.
A gestão estratégica contribuirá para sua organização lidar com possíveis mudanças de rota ao longo do caminho. Isto é, irá ajudar a saber como lidar com determinados desafios.
Outra vantagem do plano de sucessão diz respeito à reputação da empresa. Um colaborador externo talvez não consiga compreender rapidamente os valores e a missão do seu negócio. Esse risco não acontecerá ao preparar um colaborador interno para a função.
Por fim, um bom projeto de transição ajudará a reter talentos, pois a empresa mostrará de forma clara que oferece oportunidades para o desenvolvimento de carreiras. Isso irá fazer com os colaboradores se desenvolvam mais, o que consequentemente irá aumentar sua produtividade e engajamento.
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Conclusão
Isto posto, podemos concluir que a elaboração de um plano de sucessão não é uma tarefa tão simples.
É necessário que o departamento de RH sempre esteja atento aos cenários e desafios de mercado, pois, uma estratégia utilizada hoje, talvez já não seja tão assertiva futuramente.
Por isso, é primordial sempre manter o plano atualizado. Os colaboradores também devem enxergar esse processo como uma oportunidade de melhora, portanto, é fundamental que os gestores incentivem os funcionários a darem o seu melhor.
Outro ponto que deve ser levado em consideração para que o plano de sucessão seja de fato relevante e atinja o seu objetivo principal, é que ele esteja alinhado desde seu início, e que receba o apoio da alta cúpula da empresa desde a sua implantação.
Por fim, e não menos importante, é essencial que você conte com uma boa ferramenta para gerenciar os dados dos colaboradores, para conseguir ser mais assertivo na escolha do candidato ideal para a sucessão.
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